Salud México Monterrey, Nuevo León, Mi茅rcoles, 15 de mayo de 2013 a las 11:17

Cria-se um simulador para cirurgias laparosc贸picas

Atualmente mais de 50% das cirurgias de ves铆cula feitas no M茅xico utilizam m茅todos invasivos

JST-Tec de Monterrey/DICYT Atualmente mais de 50% das cirurgias de vesícula feitas no México utilizam métodos invasivos, quando o padrão mundial dita que devem ser realizadas por via laparoscópica. Isto, de acordo com dados relatados por vários estudos, está relacionado basicamente com duas coisas: o pouco treinamento dos cirurgiões e a pouca, ou nula, falta de acesso aos recursos e tecnologias que estas cirurgias requerem.

 

Diante desta problemática, há aproximadamente dois anos nasceu uma iniciativa de trabalho conjunto para oferecer equipamento especializado de grande qualidade e a menor custo, de acordo com as necessidades pontuais dos estudantes de medicina, através de um primeiro protótipo de simulador para cirurgias laparoscópicas que será utilizado como parte do treinamento de médicos cirurgiões da Escola de Medicina e Ciências da Saúde (EMCS).

 

O grupo formado, orientado pelos doutores Ciro Rodríguez, diretor do Centro de Inovação em Desenho e Tecnologia (CIDyT), José Antonio Díaz Elizondo, Diretor do Centro de Destreza Médico Cirúrgica e Endovascular e Eduardo Flores Villalba, professor pesquisador do CIDyT, pretende reunir especialistas de diferentes áreas como: engenheiros mecânicos e biomédicos, especialistas em manufatura, especialistas em imagens e cirurgiões para desenvolver um simulador que represente uma melhor opção as já existentes. 

 

“A colaboração flui em dois sentidos principalmente: o primeiro é fazer com que os alunos da pós graduação em medicina, da Escola de Medicina e Ciências da Saúde, possam desenvolver aptidões relacionadas com habilidades de mínima invasão; o segundo, que os alunos de pós graduação da Escola de Engenharia e Tecnologias da Informação do Campus Monterrey desenvolvam habilidades para criar modelos com tecnologia própria com este tipo de simuladores a fim de ajudar o processo de educação”, afirma o Dr. José Antonio Díaz.

 

A incorporação da simulação nos processos de aprendizagem pretende diminuir os tempos necessários para desenvolver uma habilidade ou aptidão e reduzir os erros que possam ocorrer nas operações.

 

“O problema com os simuladores comerciais atuais é que são pouco acessíveis devido a seus altos custos. Assim, analisamos como desenvolveremos, com tecnologias e recursos próprios, equipamentos que permitam aumentar estas habilidades, criaremos uma vantagem. O Tecnológico de Monterrey comprovou que este tipo de treinamentos é muito importante”, comentou o Dr. Flores Villalba.

 

Protótipo em função

 

É importante indicar que este projeto está sendo desenvolvido de forma multidisciplinar, já que em sua realização estão envolvidas diversas áreas do conhecimento, como o desenho mecatrônico, a modelagem de tecidos, a realidade virtual e o conhecimento médico que se requer.

 

“Basicamente, uma vez concebida a idéia e desenvolvido o primeiro protótipo do simulador, demoramos quase seis meses para desenhar o funcionamento e criar a ferramenta e, logo, realizamos uma segunda versão do simulador. Atualmente estamos trabalhando na terceira versão, na qual estão sendo aprimorados detalhes para fazer um equipamento menor, mais prático e estético, e começar assim a etapa de validação”, afirmou o Engenheiro Diego Escamilla, que faz parte da equipe que está desenvolvendo o simulador.

 

Para validar a ferramenta, uma vez concluído o terceiro protótipo, o primeiro passo será mostrar aos especialistas que este instrumento representa uma realidade, para logo realizar-se testes que envolvam usuários tanto novatos, quanto especialistas, que possam testemunhar o funcionamento da ferramenta.