Ciencia España , Castilla y León, Jueves, 24 de marzo de 2011 a las 14:30

Estratégia Regional de PD&I incidirá no capital humano como vantagem competitiva

Presidente da Junta de Castela e Leão apresentou as medidas que incluirá a Estratégia para o período 2011-2013

CGP/DICYT A Estratégia Regional de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Castela e Leão (ERIDI) incluirá novas medidas prioritárias até 2013, como o capital humano como fonte de vantagem competitiva, a melhoria dos mecanismos de apoio financeiro e o fomento dos canais de transferência de conhecimento. Assim adiantou Juan Vicente Herrera, presidente da Junta de Castela e Leão, durante o ato de apresentação da atualização da Estratégia no período 2011-2013, celebrado no Centro de Soluções Empresariais localizado em Arroyo de la Encomienda (Valladolid).

 

Herrera explicou em declarações a DiCYT que, frente à etapa 2007-2011, optou-se “por uma estrutura mais simplificada e menor número de objetivos prioritários”. No total, a ERIDI reúne 24 medidas dirigidas a três fins estratégicos: “avançar no esforço regional em PD&I, promover um tecido empresarial altamente inovador e aumentar a excelência e aplicabilidade de nossa pesquisa científica”.

 

O presidente do órgão executivo autonômico destacou algumas das medidas que serão desenvolvidas. Em primeiro lugar, o potencial do capital humano. Enquanto nos três últimos anos foi apoiada a incorporação de mais de 2.000 tecnólogos às empresas da região, além de cerca de 570 jovens diplomados na qualidade de bolsistas, para o horizonte de 2013 está previsto “que 40% do total de pesquisadores de Castela e Leão estejam incorporados ao setor empresarial”.

 

Por outro lado, fez referência à excelência da pesquisa que é feita na comunidade no contexto nacional e internacional. Neste sentido, foi introduzida como novidade uma linha específica de PD&I no II Plano de Internacionalização Empresarial, com o fim de “melhorar os retornos econômicos derivados de nossa participação em programas nacionais e, especialmente, em programas europeus. Da mesma forma, se insistirá na melhoria dos mecanismos de apoio financeiro para a inovação, necessária “para a sobrevivência do tecido empresarial de toda Espanha”. Nesta linha, será iniciado um sistema de “compra pública inovadora” que aproveitará os procedimentos públicos de licitação e concurso para favorecer o desenvolvimento de ações vinculadas à PD&I.

 

Transferência de conhecimento

 

A transferência de conhecimento é, na opinião do presidente da Junta, “essencial”, e por isso serão impulsionadas medidas “como a incorporação de objetivos de transferência aos modelos de financiamento das universidades, que deverão procurar que os trabalhos de licenciatura, de pós-graduação e os projetos de fim de curso estejam cada vez mais vinculados à PD&I empresarial”.

 

A melhoria na dotação de infra-estruturas e a criação de empresas inovadoras são outras duas ações prioritárias na ERIDI. Com relação às infra-estruturas, será dada especial atenção aos centros tecnológicos e serão impulsionados espaços de inovação nos polígonos industriais; enquanto para a criação de empresas inovadoras, serão dedicadas linhas de financiamento e empréstimo em condições preferenciais, ao mesmo tempo que se desenvolverá um Sistema Integral de Apoio ao Empreendedor em Castela e Leão. Para que sejam levadas a cabo estas ações, especificou Herrera, a previsão de recursos a mobilizar no período 2011-2013 chega a 4.122 milhões de euros, com um total de 1.065 milhões mobilizados pela Junta.

 

Contribuição de especialistas

 

O ato de apresentação da ERIDI 2011-2013 começou com uma mesa redonda sobre a construção da vantagem competitiva baseada no conhecimento. Nela participaram especialistas como o diretor geral de Vivia Biotech, Andrés Ballesteros; o presidente do IE Foro negocia, José María Fidalgo; o diretor da Cátedra Unesco de Gestão e Política Universitária da UPM, Francisco Michavila e o diretor da Fundação Cotec, Juan Mulet.

 

Posteriormente, o professor de economia da IE Business School, Fernando Fernández, explicou a nova Estratégia e detalhou os resultados da avaliação intermediária, desde a implementação da ERIDI em 2007. Com respeito ao esforço tecnológico (gasto em P&D sobre o PIB), em 2005 se situou em 0,89%, enquanto em 2009 já havia alcançado 1,12%. Para 2013, o objetivo é chegar a 2%. Por outra parte, a porcentagem do gasto total em P&D executado pelo setor privado diminuiu em 1,5% desde 2005 e alcança hoje a cifra de 53%. Com referência ao pessoal dedicado à P&D sobre a população ativa, passou-se do 8,38% em 2005 ao 9,99% em 2009 e está previsto que se chegue a 12% em 2013.