Tecnología España , Salamanca, Martes, 01 de marzo de 2016 a las 15:59

Um grande congresso reúne pela primeira vez a biotecnologia da Ibero América

‘BIO. IBEROAMÉRICA 2016. Biotecnologia Integrando Continentes’ acontecerá em Salamanca (Espanha) de 5 a 8 de junho de 2016

JPA/DICYT A biotecnologia da Ibero América reunir-se-á pela primeira vez no congresso ‘BIO.IBEROAMÉRICA 2016. Biotecnologia Integrando Continentes’, que acontecerá em Salamanca (Espanha) de 5 a 8 de junho de 2016. Milhares de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento procedentes da América Latina, Portugal e Espanha virão a este encontro que, posteriormente, acontecerá a cada dois anos em sedes diferentes.

 

“A biotecnologia está relacionada com todas as facetas da vida e isso lhe dá uma grande importância econômica”, afirma Eva María Martín del Valle, pesquisadora da Universidade de Salamanca e presidente do Comitê Organizador de BIO.IBEROAMÉRICA 2016.

 

O congresso se divide em oito simpósios: Bioenergia, Biomedicina, Alimentação, Biotecnologia Agraria, Soluções para o Meio Ambiente, Engenharia Bioquímica, Biologia Molecular e Bioética. Cada uma destas áreas contará com uma conferência plenária protagonizada por algum dos experts de maior destaque no assunto.

 

A Ibero América é uma região líder em biotecnologia, especialmente em três áreas: a biomedicina, a bioenergia e o meio ambiente. “Cada país é forte em algumas disciplinas e alguns o são em quase todas, há projetos importantes sobre a luta contra o câncer, o tratamento da água ou a diminuição da contaminação por CO2”, comenta Eva María Martín del Valle.

 

O principal programa deste encontro se complementa com várias atividades paralelas, como uma reunião empresarial que será protagonizada por startups do setor biotecnológico, um debate sobre educação e biotecnologia e um evento específico centrado na luta contra as doenças raras.

 

Federação de sociedades de biotecnologia

 

Este congresso dará lugar ao nascimento de uma federação integrada pelas sociedades de biotecnologia de vários países ibero-americanos. Esta iniciativa “ajudará a estabelecer mais relações internacionais e sinergias entre grupos multidisciplinares, tudo isso com o objetivo de ampliar e melhorar as ferramentas com que contamos até agora”, assinala.

 

A ideia com a qual seus representantes trabalham é a de que Salamanca seja a sede desta nova federação pelas mesmas razões pela qual foi eleita para este primeiro congresso: a qualidade da sua pesquisa biotecnológica e, sobretudo, a atratividade que tem a Universidade de Salamanca (USAL), a mais antiga de todas as ibero-americanas.

 

E ainda, este encontro se enquadra dentro das atividades de celebração, em 2018, do VIII Centenário da USAL, no qual um dos pilares fundamentais é a unificação das universidades ibero-americanas em um mesmo projeto comum que culmine com a criação do Espaço Ibero-americano do Conhecimento.