Alimentación México Monterrey, Nuevo León, Jueves, 02 de febrero de 2012 a las 13:09

Encapsulam-se pilhas em blocos de cimento para evitar danos ao meio ambiente

Estudantes do Tecnol贸gico de Monterrey colocaram cerca de 40 pilhas em dois bancos da pra莽a de Santa B谩rbara Almoloya

JST - Tec de Monterrey/DICYT Envolvidas por sacos plásticos ou embalagens PET, as pilhas de tamanhos A, AA e AAA foram colocadas na mistura do cimento, o que provoca um encapsulamento que pode durar até 400 anos, e com isso evitar danos ao meio ambiente.

 

Esta idéia foi proposta por 20 alunos do curso de Engenharia Mecânica e Administração (IMA). Sob a direção do doutor Said Robles Casolco, catedráticos da Escola de Graduados, Inovação e Empreendimento, construíram dois bancos na praça de Santa Bárbara Almoloya em Cholula, Puebla, nos quais conseguiram introduzir um total de 40 pilhas.

 

Na opinião de Robles Casolco, o projeto é “muito rico do ponto de vista da sustentabilidade”. A princípio, os alunos utilizaram o cimento patenteado em 2011 no Campus Puebla com o nome de “Plamarsa”, feito a partir de resíduos próprios da transformação do mármore e resíduos de PET. Este também obteve o terceiro lugar na Expociências Nacional na categoria Ciências dos materiais, exposto por Cristian Barrios, aluna de Engenharia Industrial e de Sistemas (IIS).

 

Esta opção - de acordo com o acadêmico - abre novas possibilidades para a reciclagem de pilhas no México. Por esta razão, Nydia Arana, formada em Arquitetura (ARQ), fará sua dissertação de mestrado e dará continuidade à proposta dos alunos.

 

Afirma que pretende utilizar o encapsulamento de pilhas e o cimento ecológico na reabilitação de espaços públicos, como: paralelepípedos em ruas, bancos de parques, bases de luminárias, calçadas e, até mesmo, paredes de casas.

 

Panorama da contaminação produzida pelas pilhas

 

A cada ano o país importa 600 milhões de baterias recarregáveis, das quais 200 milhões são ilegais ou “piratas”, isso é, são reutilizadas e vendidas no mercado com recobrimentos frágeis que permitem o derramamento de resíduos com maior facilidade, além de estarem cheias de mercúrio.

 

Isto faz com que ao serem jogados em lixões contaminem o solo e lençóis freáticos. “A problemática é grave, sobretudo se consideramos que uma pilha pode contaminar até 1 milhão de litros de água”, explicou José Rodolfo Arana, aluno do terceiro semestre do curso de Engenharia Mecânica e Administração (IMA), que também afirma que o consumo de pilhas desde 2007 triplicou. Entre os anos 90 e 2006, o consumo médio era de 10 pilhas por habitante.