Salud Portugal , Oporto, Mi茅rcoles, 17 de marzo de 2021 a las 15:33

Investigadores desenvolvem novo tratamento para o glaucoma

Novo tratamento em estudo pode ajudar a controlar mais eficazmente a progress茫o e melhorar o progn贸stico do glaucoma

UP/DICYT Uma equipa de investigadores do Centro de Investigação Farmacológica e Inovação Medicamentosa (MedInUP) do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, em consórcio com o Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR) e a Phyzat Biopharmaceuticals, está a trabalhar no desenvolvimento de uma nova terapia baseada no silenciamento génico utilizando RNA de interferência para controlar mais eficazmente a progressão e melhorar o prognóstico do glaucoma, uma doença ocular inicialmente assintomática mas apontada como a principal causa de cegueira irreversível no mundo.

 

A tecnologia testada no projeto siRNAGlau é particularmente atrativa, uma vez que o seu efeito de redução da pressão intraocular perdura mesmo após a cessação do tratamento, em virtude da redução da síntese de proteínas-chave responsáveis pela hiperatividade simpática associada ao glaucoma.

 

Este projeto, que conta com o apoio do COMPETE / FEDER no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico na vertente em copromoção no valor de 750 mil euros, permitiu acelerar o desenvolvimento de competências através da junção dos três centros de investigação envolvidos, representados respetivamente por Paulo Correia de Sá (diretor do Laboratório de Farmacologia e Neurobiologia / MedInUP – ICBAS), Patricio Soares da Silva (CSO da Physat Biopharmaceuticals) e Francisco Ambrósio (Coordenador do iCBR-CIBB/UC).

 

O grupo do MedInUP/ICBAS está responsável pela execução da componente pré-clínica do desenvolvimento do novo medicamento (gotas oftálmicas) em modelos animais de glaucoma.

 

Esta fase que agora se inicia surge no seguimento da descoberta de um conjunto de moléculas com atividade promissora desenvolvidas e formuladas pela Phyzat Biopharmaceuticals (startup fundada há cinco anos no Porto e promotora do projeto) e testadas quanto à sua eficácia “in vitro” pelo iCBR-CIBB/UC.