Tecnología México , México, Mi茅rcoles, 15 de febrero de 2012 a las 15:38

Escapamentos ecol贸gicos que absorvem gases poluentes

Atrav茅s do desenho de reatores de plasma 茅 poss铆vel remover mais de 90% de 贸xido de nitrog锚nio e di贸xido de enxofre

Agência ID/DICYT  Cientistas do Instituto Nacional de Investigações Nucleares (ININ) desenvolvem tecnologia de tratamento de gases poluentes a fim de implementá-la nos escapamentos de automóveis e chaminés industriais.

 

A doutora Marquidia Josseline Pacheco Pacheco, titular do projeto, explicou que através do desenho de reatores de plasma (gás carregado com partículas elétricas) é possível remover mais de 90% do óxido de nitrogênio e do dióxido de enxofre, que são os principais agentes contaminantes emitidos pela fumaça de fábricas e automóveis.

 

Segundo a especialista do Laboratório de Aplicações de Plasma do ININ, os conversores catalíticos atuais dos automóveis apresentam uma limitada eficiência na remoção de contaminantes derivados do enxofre (presente na gasolina).

 

Desse modo, a pesquisadora incorporou um dispositivo de plasma frio no tubo de escape de um sistema automotor, a fim de integrá-lo aos conversores catalíticos. A esse respeito afirma: “os óxidos de enxofre envenenam os conversores catalíticos, e estes perdem sua eficiência. No entanto, os reatores de plasma aumentam o tempo de vida destes componentes”.

 

A pesquisadora afirma que já foram elaborados os primeiros testes em um banco de motores, de modo que é possível colocar o dispositivo em diversos automóveis. Agregou que atualmente o desenvolvimento está em processo de patente para sua aplicação em chaminés industriais com efeito semelhante.

 

O plasma contra os contaminantes

 

A doutora Pacheco Pacheco explicou que os plasmas (gases ionizados que compõem 99% do Universo) têm diversas aplicações. No entanto, no plasma frio (que se encontra em temperatura ambiente) são gerados radicais químicos que ajudam a remover os gases tóxicos.

 

Finalmente, a especialista afirma que o plasma é utilizado e acoplado a um leito de nanoestruturas (sintetizadas a partir de materiais como carbono e grafite). De modo que, através da tecnologia de absorção, é possível remover até 98% dos gases contaminantes emitidos por um automóvel.

 

Este projeto foi aprovado pelo Conacyt, Semarnat e pelo Instituto de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal em sua fase inicial, e atualmente recebe apoio do Conselho Mexicano de Ciência e Tecnologia.