Salud España , Valladolid, Viernes, 25 de enero de 2013 a las 14:58

A cirurgia metabólica na diabete demonstra sua eficácia em graus menores de obesidade

Até agora estava reservada aos casos de obesidade mórbida, segundo o coordenador da VII Reunião de Diabete e Obesidade realizada a partir do dia 24 em Valladolid

CGP/DICYT Até há pouco tempo o uso da cirurgia na diabete estava reservado aos pacientes que apresentavam obesidade mórbida. No entanto, “com base nas últimas evidências, o tratamento cirúrgico demonstrou-se benéfico em diabéticos com menores graus de obesidade, permitindo a remissão da doença em uma elevada proporção de casos”. Assim afirma o doutor Ricardo Gómez Huelgas, coordenador do Grupo de Diabetes e Obesidade da Sociedade Espanhola de Medicina Interna (SEMI), em razão da VII Reunião de Diabetes e Obesidade da Sociedade que será realizada em Valladolid nos dias 24 e 25 de janeiro e na qual participarão cerca de 600 médicos, principalmente residentes, além de endocrinologistas e médicos de família.

 

O doutor Gómez Huelgas indica que é previsível que o uso da cirurgia metabólica da diabete seja ampliado de modo significativo nos próximos anos, apesar de que sua complexidade técnica e seu elevado custo fazem com que até agora seja utilizado em uma pequena proporção de pacientes.

 

Atualmente mais de 90% dos pacientes com diabete tipo 2 apresentam sobrepeso ou obesidade. Na Espanha, como em outros países ocidentais, mais de 60% da população adulta tem um peso corporal excessivo, o que é a principal causa do enorme aumento da prevalência de diabete em todo o mundo. Especificamente, 14% da população adulta espanhol é diabética.

 

Assim, afirma o doutor Gómez Huelgas, a reunião tem como objetivo “a abordagem dos novos tratamentos da diabete tipo 2 e da obesidade, incluindo os últimos avanços na cirurgia bariátrica. Discutiremos o tratamento da diabete em situações especiais (hospitalização, alta hospitalar, idosos, população, imigrante e gravidez) e como prevenir a hipoglicemia, uma das mais temidas complicações do tratamento anti-diabético”.

 

Outras novidades tratadas na reunião são, do ponto de vista tecnológico, os sistemas de monitoramento contínuo da glicose, uma técnica até agora pouco utilizada nos pacientes com diabete tipo 2, mas que tem um grande potencial para melhorar o grau de controle glicêmico. Dentre as novidades terapêuticas apresentadas na reunião destacam-se os novos análogos do GLP-1, as novas insulinas e os agentes glicosúricos, segundo informação da organização do evento coletada pela DiCYT.

 

As primeiras semanas após a alta

 

Conforme o coordenador da reunião, “as primeiras semanas após a alta hospitalar representam um período crítico, durante o qual o risco de descompensações metabólicas e de hipoglicemias aumenta de forma notável”. Assim, a SEMI, em colaboração com a Sociedade Espanhola de Diabete (SED), redigiu um consenso que reúne as principais recomendações para proceder de modo seguro ao ajuste do tratamento no paciente diabético após sua saída do hospital.

 

Também nesse sentido o Grupo de Diabetes e Obesidade da SEMI está desenvolvendo vários estudos para conhecer a adequação do tratamento anti-diabético nos pacientes hospitalizados e analisar as hipoglicemias produzidas durante e após a hospitalização, e estudando a influência que a função renal tem na escolha do tratamento hipoglicemiante.

 

Tudo isso porque, como afirma o doutor Gómez Huelgas, “a diabete tipo 2 é uma doença complexa na qual intervém múltiplos defeitos fisiopatológicos (resistência à insulina, deficiência desta, defeito incretínico, hiperglicagonemia e mecanismos centrais, dentre outros). O grande objetivo para o futuro próximo e oferecer um tratamento personalizado a cada paciente baseado em suas características individuais”.Até há pouco tempo o uso da cirurgia na diabete estava reservado aos pacientes que apresentavam obesidade mórbida. No entanto, “com base nas últimas evidências, o tratamento cirúrgico demonstrou-se benéfico em diabéticos com menores graus de obesidade, permitindo a remissão da doença em uma elevada proporção de casos”. Assim afirma o doutor Ricardo Gómez Huelgas, coordenador do Grupo de Diabetes e Obesidade da Sociedade Espanhola de Medicina Interna (SEMI), em razão da VII Reunião de Diabetes e Obesidade da Sociedade que será realizada em Valladolid nos dias 24 e 25 de janeiro e na qual participarão cerca de 600 médicos, principalmente residentes, além de endocrinologistas e médicos de família.