Tecnología España , Burgos, Jueves, 19 de julio de 2012 a las 15:49

Aplicam a realidade aumentada para “dar vida” às espécies de Atapuerca

A iniciativa, desenvolvida pelo MEH em colaboração com o Instituto Tecnológico de Castela e Leão, termina no fim do verão

CGP/DICYT O Museo da Evolução Humana (MEH) realiza um projeto sobre realidade aumentada para “dar vida” às paisagens do interior do MEH que mostram a evolução de nossa espécie de um milhão de anos atrás à atualidade. Concretamente, recriará a vida do Homo antecessor, do Homo heidelbergensis, do neandertal, e de nossa própria espécie, o Homo sapiens, há 40.000 anos.

 

O projeto, realizado em colaboração com o Instituto Tecnológico de Castela e Leão (ITCL) e desenvolvido com as ajudas de 2011 da Fundação Espanhola de Ciência e Tecnologia (FECYT), consta de duas partes.

 

Na primeira, apresenta-se uma recriação em 3D da cabeça de “Miguelón”, o Homo heidelbergensis, apresentada na Galeria da Evolução do MEH e que poderá ser vista em qualquer computador com câmera através da realidade aumentada. Este link pode ser acessado através da web de ITCL.

 

Na segunda parte do projeto, em desenvolvimento até o final do verão, será possível contemplar como as paisagens interiores do Museu ganham vida com hominídeos, animais, etc., graças a uma exposição fixa no MEH.

 

Realidade aumentada

 

Conforme explicou a DiCYT o pesquisador do ITCL Carlos Catalina, a realidade aumentada “é uma tecnologia que permite agregar informação sobre o meio que vemos com nossos olhos”. Para tanto, costuma-se utilizar uma câmera web ou de telefone celular, enquanto que na tela “reconhecemos uma certa parte do meio ou um marcador, dependendo do tipo de aplicativo, e com referência a esse meio ou marcador agregamos a animação 3D”. Por outro lado, a realidade virtual “cria um meio completamente novo”, agrega.

 

Em relação ao primeiro aplicativo desenvolvido no projeto, o pesquisador explica que a cabeça de “Miguelón” poderá ser observada com realidade aumentada, o que “é possível fazer através da web do ITCL sempre que o usuário tenha uma câmera web”. Neste caso, afirma, “sobre um marcador temos a cabeça de “Miguelón” em 3D, e veremos a cabeça e a nós mesmos segurando a câmera, de modo que possamos compará-la com a nossa e ver suas características”.

 

Por outro lado, o aplicativo mais completo é o que estará no Museu. Instalaremos uma exposição fixa no último andar do MEH que mostrara paisagens de épocas distintas. O MEH proporcionou informação sobre elas e criamos todos os hominídeos em 3D e animais, e recriamos cenas. No aplicativo veremos o fundo do Museu, com a paisagem e as pessoas que o visitem, além do elementos 3D criados”, agrega.