Tecnología México Monterrey, Nuevo León, Martes, 20 de marzo de 2012 a las 11:26

Braço robótico para operar em áreas com radioatividade

Único em sua classe, este braço robótico utiliza menos motores para operar, o efetor universal se adapta à forma dos objetos e contem uma câmara programável para encontrar defeitos na produção

JST-Tec de Monterrey/DICYT O projeto dos alunos do curso de Engenharia Mecatrônica (IMT) do Tecnológico de Monterrey, Campus Puebla, foi exposto no evento anual “Barraca da Inovação da Central Laguna Verde”, realizado pela Comissão Federal de Eletricidade (CFE), e surgiu como resposta ao problema da coleta de baterias no interior dos reatores nucleares.

 

A Barraca da Inovação de Laguna Verde tem como finalidade reconhecer as inovações e melhores práticas desenvolvidas para incentivar a melhoria contínua dos centros de trabalho da CFE e convida diversos organismos de pesquisa e educação de nível superior a participar apresentando projetos inovadores relacionados com a indústria.

 

“Braço Robótico Universal de Coleta e Colocação” (UPPRA, em inglês), é o nome do protótipo desenvolvido por Alan Gustavo García Hernández, Alexander Guillermo Segura Ballesteros e Antonio Matus Vargas, que cursam o oitavo semestre de IMT, como trabalho de conclusão de curso nas matéria “Controle”, “Programação” e “Robótica”.

 

Orientados por Jorge Fierro Rojas, professor da Escola de Tecnologia da Informação e Eletrônica do Campus Puebla, os alunos criaram um braço robótico com um custo aproximado de 10 mil pesos.

 

Único em sua classe, esse braço robótico “utiliza menos motores para operar, o efetor universal se adapta à forma dos objetos, e contém uma câmara que pode ser programada para encontrar defeitos na produção”, explica Segura Ballesteros.

 

Ao usar somente quatro motores, em lugar dos seis com os quais os braços industriais costumam operar, o uso do robô é mais eficiente já que, segundo García Hernández, economiza-se muito tempo na programação, a manutenção é mais fácil e é possível conservar mais espaço físico nas plantas.

 

A superfície da área do efetor universal, que funciona como a pinça de um braço robótico tradicional, está feita de látex e preenchida com uma substância granulada que quando moldada à forma do objeto ativa uma bomba de vácuo para apertar o objeto, sem danificá-lo, de modo que é ideal para a manipulação de objetos frágeis. Isto é útil para processos da indústria automotriz que envolve vidros ou peças já pintadas.

 

A câmara que contém o braço robótico permite que as formas dos objetos sejam detectadas e determina se têm defeitos, ou como devem ser empilhados de acordo com a programação, o que agiliza o processo de produção.

 

Empreendedores robóticos

 

A partir dos resultados do projeto, os alunos decidiram criar uma empresa para replicar e melhorar as tecnologias existentes a um custo acessível, e assim evitar a importação. Isto permitirá a geração de alternativas mais acessíveis para equipar laboratórios de universidades.

 

Também contarão com uma divisão de projetos sociais, dentre os quais se destaca o desenvolvimento de um sistema de economia de energia para casas de interesse social, e uma pulseira que monitore os sinais vitais.