Alimentación España , Salamanca, Lunes, 28 de marzo de 2011 a las 15:28

“É possível fazer P&D como autônomo”

Jornada de trabalho com empreendedores da Universidade de Salamanca aborda as perspectivas dos autônomos que têm a inovação como base de seus trabalhos

JPA/DICYT A Fundação Universidade de Salamanca organizou hoje uma jornada dirigida principalmente aos empreendedores do Centro de Inovação e Dinamização Empresarial (CIDE), a incubadora de empresas da instituição acadêmica. O objetivo era apresentar-lhes a possibilidade de desenvolver suas respectivas idéias de negócio como trabalhadores autônomos, considerando que as últimas mudanças legislativas nesse âmbito outorgam mais direito a este coletivo. Ademais, o feito de serem idéias oriundas do conhecimento gerado na Universidade outorga características especiais a estes empreendedores.

 

Sergio Pérez Andrés, especialista em comércio e presidente da União de Profissionais Autônomos (UPTA) de Salamanca, interveio para explicar a situação atual dos autônomos, porque os empreendedores que compareceram na reunião pertencem a um coletivo de pessoas que se tornaram autônomas há pouco tempo, ou pensam fazê-lo em breve. Para ele, diante das últimas reformas legais, o objetivo da jornada é “dar-lhes perspectivas do que anteriormente havia no coletivo de autônomos e como a partir da promulgação do Estatuto do Trabalhador Autônomo seus diretos foram melhorados. Também lhes explicaremos as obrigações que têm como autônomos e a situação atual da Espanha, assim como nossas perspectivas”, sinalizou em declarações a DiCYT. A nova situação faz com que possam ser “privilegiados, ainda que a situação econômica não seja a mais idônea, porque terão direitos que antes não existiam”.

 

O fato de que sejam empreendedores procedentes da Universidade lhes faz especialmente inovadores e, de fato, alguns dos negócios que estão montando são considerados como Empresa de Base Tecnológica (EBT). “O modelo econômico anterior foi desconstituído. É necessário reestruturar-se e reinventar-se. Tudo o que seja inovar para as empresas e autônomos pode resultar positivo e também pode beneficiar-los com as ajudas à inovação das diferentes administrações”, comenta Sergio Pérez Andrés. “Nós, das associações e assessorias, apoiamos os empreendedores para que sejam o mais inovadores possível, porque os setores tradicionais levaram a economia ao limite”, agrega.

 

Em sua opinião, “é possível fazer P&D como autônomo. Qualquer setor pode reinventar-se com ações como informatizar seus processos ou realizar planos de uma melhor gestão do negócio. Não é necessário que seja uma empresa grande com um departamento de P&D, mas simplesmente diferenciar-se da competição”, afirma. Para tanto, apostar em inovação traduz-se em eliminar a competição, porque se oferece um produto novo.

 

As novas tecnologias, essenciais

 

Ademais, o responsável pela UPTA afirma que as novas tecnologias ajudam o autônomo, por exemplo, na administração da tramitação telemática. “Quem não esteja no mundo das novas tecnologias será um analfabeto do século XXI”, afirma. Assim, “as redes sociais ampliam os horizontes e o numero de potenciais clientes aos quais se pode ter acesso”.

 

A jornada celebrada no dia 23 de março de 2011 faz parte do Plano Galileu da Universidade de Salamanca, um plano institucional para o fomento da inovação, do espírito empreendedor e da criação de empresas no âmbito universitário. Ademais, é parte da terceira fase das atividades do Projeto de Transferência de Conhecimento Universidade-Empresa (T-CUE) da Junta de Castela e Leão.