Alimentación España , Valladolid, Viernes, 04 de mayo de 2012 a las 15:36

Estudo defende que o pico da população de coelhos pode se auto regular sem adotar medidas agressivas

Trabalho elaborado por alunos do Instituto Politécnico Cristo Rey recebeu o terceiro prêmio do IV Congresso Científico para Estudantes

CGP/DICYT Um estudo desenvolvido por alunos do quarto ano da Educação Secundária Obrigatória do Instituto Politécnico Cristo Rey, de Valladolid, defende que o pico da população de coelhos se auto regularia sem adotar medidas agressivas. O projeto, denominado Caracterização e aproximação do coelho em Valladolid, foi premiado com o terceiro lugar no IV Congresso Científico para Estudantes realizado no Museo de Ciências Naturais de Madri.

 

No trabalho, que começou em dezembro, fez-se uma estimativa do número de animais que vivem na área através da contagem de seus restos fecais, coletados no antigo campo de futebol. Assim queriam demonstrar se realmente o aumento do número de coelhos se deve ao equilíbrio dinâmico ou se existe uma praga. Seguindo um método científico, demonstraram que o número é o natural, “de modo que antes de usar praguicidas é preciso fazer um estudo que demonstre como estão as populações”, afirma a professora Ana Arévalo.

 

Ademais, com este trabalho pretende-se determinar o impacto ambiental do coelho na periferia da capital de Valladolid, relacionar a existência de aves de rapina e de serpentes com a população de coelhos, elaborar mapas de distribuição do animal e associá-los a fatores limitativos. “Escolhemos este tema porque nos preocupamos com o alarme social que as vezes surge, e porque é importante a informação sobre o que existe e porquê”, afirma a bióloga.

 

De acordo com o júri, este projeto sobre o coelho em Valladolid apresenta uma estrutura “impecável” de aplicação do método científico “para argumentar que as notícias sobre pragas de coelhos publicadas nos jornais da cidade estavam encobrindo um pico de população desta espécie que se auto-regularia por si mesma sem ter que tomar outras medidas mais agressivas contra o animal”.

 

Este trabalho do Instituto Politécnico Cristo Rey, o único de Castela e Leão premiado, foi selecionado entre outros 12 de outros tantos colégios do país. O primeiro prêmio foi para um centro de Sevilha, com um trabalho dedicado às catástrofes naturais, e o segundo a um de Madri relacionado com a reciclagem. Os alunos de Valladolid Javier Díez Tomillo e Juan Nicolás Gutiérrez e a bióloga e professora Ana Arévalo Mínguez, expuseram no congresso as conclusões do estudo durante 15 minutos, segundo a informação fornecida a DiCYT.