Tecnología España , Burgos, Viernes, 18 de marzo de 2011 a las 14:28

OTRI-OTC da Universidade de Burgos (UBU) registra proteção de dois sistemas que otimizam o transporte escolar e urbano

Desenvolvidos pelo grupo Grinubunet, propõem rotas mais eficazes e diminuem custos

Antonio Martín/DICYT A Universidade de Burgos, através de sua Oficina de Transferência de Resultados de Investigação e Conhecimento (OTRI-OTC), registrou a proteção dos direitos de propriedade intelectual de dois aplicativos para racionalizar e otimizar a planificação do transporte urbano e escolar. Com estes sistemas é possível economizar gastos e melhorar o serviço de dados aos usuários de tais serviços. Os sistemas permitem redesenhar rotas e, portanto, otimizar os trajetos, economizando combustível. No caso do transporte escolar, as comunidades autônomas das ilhas Baleares e Castilla-La Mancha já o utilizam.

 

O primeiro sistema se denomina racionalização do transporte urbano. Trata-se de um programa informático que ajuda na planificação do transporte urbano com o objetivo de otimizar o nível do serviço prestado. Neste caso, o nível do serviço é medido pelos tempos de espera no ponto e no deslocamento. O sistema, além de permitir uma planificação completa do transporte, analisa situações concretas como, por exemplo, modificar rotas frente às mudanças na rede urbana (novas ruas, sentidos proibidos etc.) ou registro de novos veículos nas linhas. Também detecta possíveis rodeios (paradas não necessárias) e seu efeito no nível do serviço.

 

“Com ele é possível redesenhar as rotas do transporte urbano, determinando que paradas são necessárias e, portanto, minimizar o tempo de espera dos usuários, a duração do trajeto e o consumo de combustível”, explica a DiCYT Joaquín Pacheco, responsável pelos sistemas e membro do grupo de pesquisa da Universidade de Burgos sobre Metaheurísticos (Grinubunet). Em conjunto, estas soluções oferecem “respostas a problemas reais”, defende um de seus promotores. No caso do sistema de racionalização do transporte urbano, a iniciativa surgiu a pedido da prefeitura de Burgos. Algumas das respostas oferecidas se incorporaram ao serviço municipal de ônibus, mas não ao sistema completamente. “Apesar de que várias vias foram transformadas em exclusivas para pedestres, além de ruas que mudaram de sentido, com uma atualização cartográfica é possível obter-se de novo respostas idôneas para os problemas do transporte urbano da cidade”, expressa Pacheco.

 

Transporte escolar

 

O sistema de otimização e racionalização do transporte escolar, como o outro, redesenha as rotas para ajudar os veículos a conseguir uma realização ótima de seus deslocamentos, entre levar o aluno da sua casa à escola e vice-versa. Neste caso, “existe um componente social importante, já que é necessário que se realizem rotas o mais equilibradas possível: que as crianças passem o menor tempo possível no ônibus”, indica Pacheco. O sistema, facilmente manejável pelo usuário, ajuda na obtenção de rotas mais econômicas, cômodas, seguras e curtas. Ademais, serve de ferramenta de apoio à toma de decisões como pode ocorrer na designação de alunos aos centros, contratação de novos veículos etc. Portanto, os benefícios são de diferentes tipos: econômico (rotas mais baratas), social (rotas mais curtas, mais equilibradas, mais seguras), ecológico (redução no uso de combustíveis e emissão de CO2), entre outros.

 

Como no caso anterior, o projeto surge da resposta a necessidades concretas na província de Burgos e duas comunidades autônomas já o incorporaram aos seus sistemas de transporte escolar. Trata-se das ilhas Baleares e Castilla-La Mancha. O sistema obtêm ou sugere, em cada caso, soluções tendo em conta as preferências e restrições em cada momento: tempos máximos na direção, velocidades de acordo com as vias, número máximo de veículos por restrições orçamentárias ou de outro tipo etc.

 

Em ambos casos, a Oficina de Transferência de Resultados de Investigação e Conhecimento (OTRI-OTC), que pertence ao grupo de organizações que trabalham na Estratégia Regional de Transferência de Conhecimento Universidade-Empresa (T-CUE), protegeu legalmente a integração dos trabalhos de desenvolvimento de algoritmos com o sistema de posicionamento geográfico (GIS, sigla em inglês), que é o que compreende cada tipo de transporte, explica Pacheco. O grupo ao que pertence também trabalha no campo da racionalização de horários de trabalho, recolhimento de lixo e logística interna das empresas e está integrado por matemáticos, economistas e engenheiros.