Tecnología España , Valladolid, Martes, 19 de julio de 2011 a las 14:41

Sistema de ajuda digital à implantologia e à cirurgia oral

Projeto é fruto do trabalho de um estudante da Universidade de Valladolid no centro de Investigação em Biomecânica e Ergonomia (cIbeR)

Cristina G. Pedraz/DICYT Atualmente, tanto os especialista como os cirurgiões utilizam imagens bidimensionais para o diagnóstico e a planificação das intervenções cirúrgicas, uma área que experimentará uma autêntica revolução com a chegada dos modelos 3D, que implica grandes vantagens para o médico e, sobretudo, para o paciente. Através de seu projeto de fim de curso um estudante da Universidade de Valladolid, Liborio Baños Ruiz, está realizando uma importante contribuição neste campo, concretamente à assistência ao profissional no planejamento de implantes e da cirurgia minimamente invasiva mediante o modelo 3D.


O projeto surge no cIbeR (Centro de Investigação em Biomecânica e Ergonomia) da Universidade de Valladolid, conforme o aluno. “Falei com seu diretor, Manuel San Juan, que disse que tinha algumas idéias que poderiam estar na linha de meus conhecimentos e começamos a trabalhar”. O projeto, que contou com a colaboração da Unidade de Cirurgia Oral do Hospital Clinico Universitário de Salamanca, pretende por a serviço da implantologia a modelagem 3D, em formato digital ou através de software de modelização ou mediamente um reprodução física via prototipagem rápida.


Criação do modelo


Como explica o jovem pesquisador, para criar o modelo tridimensional parte-se de uma tomografia axial computadorizada do paciente. “A cada ponto XYZ da zona escaneada atribui-se um valor de branco a preto na escala de cinzas em função de sua densidade e de um conjunto de imagens bidimensionais”.

 

Posteriormente, estes dados são processados com um software de análise de imagens médicas e escolhe-se uma categoria de densidades relativas ao osso duro. “Através do software conseguimos também localizar e sinalizar o nervo mandibular, imprescindível na hora de planejar a operação”, afirma. Com estes dados cria-se o 3D, pelo qual é possível obter um modelo físico com uma impressora de prototipagem rápida.


Com esse modelo 3D de osso duro e nervo e um software adequado, os cirurgiões maxilofaciais podem planejar a cirurgia da forma ideal, podendo cortar, rodar e executar uma ampla serie de comandos para selecionar a posição mais adequada dos implantes. Após editar e imprimir o modelo fabrica-se um modelo cirúrgico plástico. Este modelo, que se adapta à anatomia óssea do paciente, apóia a posição e orientação dos cilindros guia. Deste modo, o odontologista perfura o arco dental sem incisões, nem posteriores pontos de sutura.


Assim, “são reduzidas as fases para a colocação da prótese, o tempo gasto pelo especialista e melhora-se notavelmente o conforto para o paciente”. Trata-se de um processo de convergência a uma solução mais ideal. Em cirurgias complexas o salto de qualidade é incrível, é possível diminuir aproximadamente à metade as intervenções necessárias para o resultado final e o período pós-operatório é reduzido em um quarto”, afirma.

 

Por outro lado, habitualmente são utilizados articuladores para simular o movimento mandibular e modelos de gesso construídos a partir de moldes de silicone da boca do paciente com o objetivo de realizar ações de diagnostico, planejamento e simulação de tratamentos. No projeto de Liborio Baños Ruiz, está previsto o desenvolvimento de uma simulação digital da articulação mandibular. “A efeitos práticos o sistema virtual funcional da mesma forma que o físico, mas a economia em custo, tempo e conforto para o paciente é realmente substancial”, indica.