Salud España , Salamanca, Miércoles, 09 de noviembre de 2011 a las 15:29

Utiliza-se células-tronco mesenquimais para combater dor na coluna vertebral

Hospital Universitário de Salamanca procura na terapia celular remédios para a degeneração do disco intervertebral

José Pichel Andrés/DICYT A equipe de pesquisa do Laboratório de Terapia Celular do Hospital Universitário de Salamanca iniciou neste ano um ensaio clínico com o objetivo de encontrar uma terapia efetiva contra a degeneração da coluna vertebral. Concretamente, o disco vertebral é a parte da coluna que sofre desgaste, provocando dores nas costas muito freqüentes na população. O objetivo do grupo liderado pela pesquisadora Consuelo del Cañizo é utilizar células-tronco mesenquimais para regenerar o osso.

 

“A degeneração do disco intervertebral é uma doença muito freqüente que produz uma dor que já se converteu em uma das principais causas de licença trabalhista por dor nas costas”, afirma a pesquisadora em declarações a DiCYT. O disco intervertebral é “como uma almofada mais macia localizada entre duas vértebras, que permite o movimento da coluna”. Quando este disco diminui, as vértebras se danificam, o que pode produzir uma forte dor.

 

Uma das estratégias comuns para tentar resolver o problema é fixar as vértebras uma as outras para evitar que se desgastem. “O que estamos tentado ver é se as células-tronco mesenquimais levadas por um “carrier” são capazes de criar osso nesse nível, de forma a fixá-los e, assim, evitar a dor”, comenta Consuelo del Cañizo.

 

Pesquisa pioneira

 

As células mesenquimais são células-tronco adultas procedentes geralmente da medula óssea. O “carrier” é um produto ao qual se aderem as células, facilitando sua fixação onde desejem os pesquisadores. “Se simplesmente se introduz as células, estas se dispersam, de modo que é necessário um produto ao qual as células se fixem e que permita que permaneçam no lugar em que as colocamos”, explica a cientista.

 

Até agora foram realizados apenas ensaios clínicos neste campo, de modo que se trata de uma pesquisa pioneira que na atual fase, de avaliação da segurança do procedimento, conta com sete pacientes. Na ausência de resultados conclusivos, os pesquisadores confiam que as células-tronco adultas podem dar bom resultados no caso de regeneração óssea, assim como já ocorre em ensaios clínicos muito diferentes nos últimos anos.

 

Esta linha de pesquisa do grupo de Consuelo del Cañizo é financiada pelo Plano de Terapias Avançadas no âmbito da Medicina Regenerativa do Ministério da Saúde, Política Social e Igualdade.