Tecnología España , Salamanca, Mi茅rcoles, 25 de mayo de 2011 a las 16:05

Aplicativo ensina idiomas a deficientes visuais atrav茅s do celular

Projeto 茅 realizado no marco do Club de Inova莽茫o da Universidade Pontif铆cia de Salamanca

JPA/DICYT Um dos projetos atualmente desenvolvidos pelos alunos do Club de Inovação da Universidade Pontifícia de Salamanca é uma aplicação orientada ao ensino de idiomas e concebida especialmente para pessoas cegas ou com algum problema de visão. Outra particularidade é que está desenhada para celulares, particularmente para o iPhone e que, tratando-se de uma ferramenta para deficientes visuais, não requer que se toque a tela para executá-la, mas a realização de movimentos.

 

“É uma aplicação de ensino de idiomas para iPhone e, no momento, só está pronta a parte em inglês, mas também vamos fazê-la em francês”, sinaliza em declarações a DiCYT Mónica Morán, aluna da Faculdade de Informática da Universidade Pontifícia de Salamanca, responsável por este projeto sob a direção de Javier Bajo Pérez. O usuário tem até quatro níveis de dificuldade para escolher e, uma vez dentro de algum destes, encontram-se compartimentos de vocabulário, gramática, exercícios de escuta (ou listening) e testes. Uma vez que esteja aprimorado tecnicamente, o sistema será provado por alunos da Universidade da Experiência da Universidade Pontifícia de Salamanca.

 

A peça chave para realizar esta inovação é o acelerômetro, um sensor baseado na força da gravidade instalado nos smartphones ou telefones de ultima geração que permite saber a orientação e a inclinação do celular a todo tempo. Assim, quando o telefone é inclinado de um lado ao outro ou vira em alguma direção concreta o acelerômetro o detecta e o programador pode elaborar um algoritmo para cada situação que identifique um determinado tipo de movimento com uma ação para realizar. Por exemplo, “se você está em um nível e quer voltar atrás, a ordem pode ser virar à esquerda”, explica Mónica Morán.

 

A idéia é que possam ser executados os diferentes menus com movimentos, de modo que os deficientes visuais poderiam aprender os movimentos para navegar pela aplicação. A partir de então, a informação que proporciona o aplicativo se dará por meio de voz, de modo que não é necessário ler nada na tela no aprendizado do idioma.

 

Mónica Morán afirma que “o mais complicado foi começar a programar o iPhone do zero”, ainda que com a ajuda de professores da faculdade e em parte também de forma autodidática a partir da informação que pode ser encontrada na Internet.

 

Como no caso de outros projetos do Clube de Inovação, um projeto da Universidade Pontifícia pretende fazer com que os alunos dos últimos anos de Informática desenvolvam projetos de pesquisa que possam ser comercializados, visando o futuro. Este programa de ensino de idiomas poderia ser descarregado como qualquer outra aplicação para iPhone, as populares APP que qualquer usuário baixa através do próprio telefone.